quinta-feira, outubro 12, 2006


A (in)diferença dos (in)diferentes

A caminho do trabalho ou mesmo em percursos de lazer encontramos pessoas que contam com a nossa boa vontade para superar as adversidades do dia a dia...falo obviamente dos pedintes, a maioria das pessoas passam por eles sem sequer perder um segundo a pensar se realmente uma moeda pode fazer a diferença na vida do sujeito que ali implora que o ajudem.
Existem claro os chamados “intrujas” que todos os dias vão para a rua pedir um auxilio sem realmente precisar, mas como a vontade de trabalhar e contribuir para a sociedade é muito pouca, então optam por este estilo de vida enganando tudo e todos. Fontes seguras asseguram de que a percentagem de pedintes e sem abrigo que escolheram deliberadamente viver à margem da sociedade tem vindo a aumentar ao longo dos anos, vejam só que nas instituições de caridade onde se distribui refeições gratuitas aparecem cada vez mais sem abrigo de vestidos de fato e gravata.. (dá que pensar não?).
Vamos então fazer a separação entre os inúteis e dos inutilizados, estes últimos sim merecem toda a nossa generosidade que por diversos motivos se encontram impossibilitados de trabalhar e têm que sobreviver (se tiverem essa sorte) de um subsidio de invalidez ridículo... Talvez seja melhor investir em Aeroportos, TGV e outras obras em que o retorno dos fundos a longo prazo vai sair furado.
Não seria a população mais feliz se existisse maior igualdade e repartição de bens?
“Não existe verdadeira inteligência sem bondade. (Ludwig van Beethoven)
Enquanto o Governo não faz rigorosamente nada para limpar a nossa pobreza e necessidades, o mínimo que podemos fazer é não sermos indiferentes aos diferentes e avaliar o peso que uma moeda tem no nosso bolso e no de quem verdadeiramente precisa.

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